sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Crenças que atormentam

 - Eu recebi esse comentário a respeito da postagem "O que ouvimos enquanto crescemos"
de junho de 2012. 
- O tema faz parte das crenças que atormentam, limitam e infernizam a vida de muita gente, por isso, vale a pena uma re-leitura, porque a cada revisão, será possível nos exorcizar delas mais um pouco. 
"Eu cresci ouvindo minha mãe afirmar, diretamente para mim, inúmeras frases com a introdução: "você é incapaz de..."
Eu sei de todos os talentos e capacidades que tenho.
Penso que posso ser tudo o que eu quiser ser... Mas fui nada daquilo tudo o que pensei.Sinto medo! Desacredito, me sinto incapaz o tempo todo.
Pensei em falar com ela sobre isso. Mas fui incapaz."
- Observei que você começou dizendo que ouviu muito sobre ser incapaz e que terminou dizendo que foi incapaz. 
- A colocação está muito bem feita porque demonstra como isso afeta a nossa vida, porém, a questão é bem outra. Primeiramente, fazer críticas aos pais é visto como errado porque parece que estamos sendo ingratos, o que atrapalha a objetividade. Tb há a natural dificuldade porque o que sentimos quando criança não fica registrado com toda clareza, dificultando, por exemplo, dizer se as frases eram diárias, ditas de maneiras enfáticas ou com naturalidade.
- Além disso, a mãe e o pai, não foram educados para receberem críticas e, provavelmente, não reagirão com a devida compreensão.
- Com tudo isso sugiro que você escreva como um método de abordagem mais tranquilo, sobre o tema, explicitando, qual foi a incidência, como você se sentia e como você se sente hoje quando, diante de um desafio, se sente incapaz. Observe as energias internas como se elas caminhassem de um ponto ao outro, ou seja do desafio que surgiu até o sentimento interno de incapacidade.
- Faça isso até a total conscientização intelectual e emocional.
- Depois disso você não será mais influenciada com essa sensação ruim que caminha dentro de você sem o seu consentimento.
- Com relação à sua mãe, lembre-se que ela agiu dentro dos limites delas, então a perdoe. 

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